Cérebro de recompensa
Para o professor de Neurociência Vasco Manuel Martins do Amaral, a interação com os estímulos dos sentidos e as reações emocionais culturais irão compor a mente do sujeito
Por Lucas Vasques* | Adaptação web Tayla Carolina
O estudo do cérebro, ao longo dos anos, sempre foi considerado um desafio entre os especialistas, ao mesmo tempo que desperta fascínio por suas várias possibilidades. Os inúmeros e inquestionáveis avanços, conquistados nos últimos anos, servem para que, cada vez mais, se conheça em profundidade o funcionamento dessa máquina incrível.
O professor de Neurociência Vasco Manuel Martins do Amaral revela que o cérebro mantém suas áreas em prontidão e apoio entre si, interagindo pelas necessidades ou solicitações externas ou internas.
“As principais envolvem os sentidos, os sentimentos, a cognição e a formação da mente do sujeito, levando-se em consideração os neurotransmissores envolvidos no estado de vigília e os sistemas de consciência, ou seja, dependendo da solicitação, áreas mais baixas como o bulbo e a ponte, o sistema límbico e funções especializadas no neocórtex se intercalam ou se conjugam”, explica.
O especialista faz um alerta: “No que se refere às linhas de pesquisa científica, é prudente manter a esperança e não definir como verdade eterna uma descoberta, assim como não ser incisivo em não haver progressão em determinada área. A história nos mostra que o tempo e as pessoas mudam e ampliam os conhecimentos”.
Vasco Manuel Martins do Amaral é mestre em Ciência da Motricidade Humana, professor de Neurociência Pedagógica e Psicomotricidade e participou do livro Que Cérebro É esse que Chegou à Escola?, publicado pela Wak Editora. Ele aborda esses e outros temas relacionados ao cérebro em entrevista para a Psique.
O estudo do cérebro vem conquistando, ao longo dos últimos anos, cada vez mais avanços, especialmente por meio da Neurociência. Hoje, o que ainda é mistério no cérebro, ou seja, o que falta para ser conhecido e quais os principais avanços obtidos?
Vasco Manuel Martins do Amaral: Algumas relações entre áreas ainda passam por estudos para confirmação e aprofundamentos, principalmente pelas interações das áreas associativas, os hemisférios e os níveis de plasticidade neuronal.
Também as neuroglias, células importantes na proteção e alimentação dos neurônios, segundo algumas pesquisas, podem atuar na comunicação dos estímulos no sistema nervoso central. O cérebro mantém suas áreas em prontidão e apoio entre si, interagindo pelas necessidades ou solicitações externas ou internas.
As principais envolvem os sentidos, os sentimentos, a cognição e a formação da mente do sujeito, levando-se em consideração os neurotransmissores envolvidos no estado de vigília e os sistemas de consciência, ou seja, dependendo da solicitação, áreas mais baixas como o bulbo e a ponte, o sistema límbico e funções especializadas no neocórtex se intercalam ou se conjugam.
*Lucas Vasques é jornalista e colabora nesta publicação.
Para ler essa entrevista na íntegra, compre a revista Psique – Ed. 147